Quando é melhor ficar calado: 2 coisas que nunca deve dizer ao seu parceiro

Foto: de fontes abertas

Nem toda a honestidade é tão útil como pensamos, observou o psicólogo

Se a honestidade total e absoluta fosse sempre a melhor política, expressões como “há coisas que é melhor não dizer” não teriam sobrevivido a uma geração. A verdade é que nem toda a honestidade é tão útil como pensamos e, da mesma forma, nem todo o silêncio é tão enganador como nos ensinaram a acreditar. O psicólogo americano Mark Travers escreveu sobre este assunto no seu artigo para a Forbes. Ele referiu duas coisas que não deve dizer ao seu parceiro.

Segundo ele, a investigação mostra cada vez mais que a capacidade de manter o silêncio, por vezes, mantém uma ligação muito mais segura do que a franqueza brutal. Em alguns casos, escolher a gentileza e o tato em vez de “dizer as coisas diretamente” será muito mais benéfico para si e para o seu parceiro.

E aqui estão duas coisas que são perfeitamente aceitáveis para guardar para si numa relação, de acordo com os psicólogos:

Mudanças no corpo

Pode parecer natural notar mudanças no corpo do seu parceiro – alguns quilos a mais, novas rugas ou erupções cutâneas. Por vezes, este tipo de comentário é entendido como carinhoso, como se estivesse a ajudar o seu parceiro a cuidar de si próprio. No entanto, os comentários sobre a aparência, mesmo com boas intenções, podem ser entendidos como uma importunação. De acordo com um estudo publicado na revista Family, Systems, & Health, cerca de 55% das pessoas sentem-se pior consigo próprias depois de falarem sobre o seu peso com o seu parceiro. E isto é verdade independentemente da forma como a conversa foi apresentada.

Críticas não construtivas

É normal que haja coisas de que não gosta no seu parceiro: a sua forma de lidar com o stress, a sua tendência para procrastinar, os seus amigos ou certos hábitos. Por vezes, pode sentir vontade de exprimir esses descontentamentos. A honestidade parece exigir isso. No entanto, existe uma linha ténue entre a honestidade útil e a crítica desnecessária.

Se as suas palavras não tiverem origem num desejo genuíno de ajudar o seu parceiro a tornar-se uma pessoa melhor, é pouco provável que sejam recebidas de forma construtiva. Um estudo publicado na Behaviour Therapy concluiu que a perceção da crítica depende da forma como é apresentada. Se um parceiro sentir hostilidade nas palavras, isso reduz a satisfação da relação e o bem-estar geral. O feedback construtivo, por outro lado, fortalece a relação.

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